N’O Globo do último dia 11, na coluna de Merval Pereira, tivemos Fernando Henrique Cardoso refletindo sobre pós-modernidade, numa homenagem a Sérgio Paulo Rouanet, que, afinal, aceitou que é um “produtor cultural”. Referindo-se ao homenageado, falou…
– “Um democrata que não quer destruir o antagonista e faz uma crítica para esclarecer, para iluminar, dando destaque à razão, à capacidade de se mudar pelo convencimento”;
– “Vivemos num mundo em que a fragmentação predomina – e há uma certa crise por toda parte da democracia participativa”;
– “Como se pode exercer o pensamento crítico numa época em que as grandes narrativas estão num processo acelerado de derretimento?”;
– “Como manter a soberania da vontade popular, que é essencial, e ao mesmo tempo garantir que as instituições funcionem?”;
– “A integração global que já aconteceu leva à necessidade de uma governança global, que ainda não conseguimos”;
E disse!