ESPAÇO INTERNO - Novos rumos para que se faça uma comunicação interna ainda melhor.

Na última semana de 2018, encontrei um querido amigo nessas milhares de confraternizações que acontecem em dezembro – aliás, feliz 2019 para você que está lendo este artigo! Ele é engenheiro químico e me contava como a empresa onde trabalha vem passando por algumas dificuldades de relacionamento entre os setores, já que lá não existe uma comunicação interna própria.

Não há planejamento, logo, toda e qualquer notícia sai do setor de RH e, seguindo um triste fluxo ‘natural’, se espalha entre as salas e cafés através da famosa rádio-corredor. O resultado é um sem-número de pessoas mal informadas e pouco engajadas com o propósito da empresa. Poucos eventos são criados e, quando acontecem, a taxa de adesão é pequena. Não podia mesmo ser diferente quando não há quem realmente cuide do material humano no sentido de uniformizar informações, ações e movimentos internos.

Assim como a empresa do meu amigo, ainda há muitas que acreditam que um setor de comunicação interna próprio não é algo relevante. A comunicação ainda é vista como aquela que produz, intramuros, o ‘jornalzinho’, o ‘muralzinho’ e tudo o que for diminutivo. Não enxergam o quanto a área evoluiu e como cresceu exponencialmente, como absorveu as ferramentas online e como precisou se reinventar para manter a informação atualizada numa velocidade impensável há algum tempo atrás. Hoje, as empresas mais antenadas investem em ferramentas que têm por objetivo unificar seu material humano, de modo a trabalhar de forma transparente e direta. Essas empresas já vivem no dia-a-dia as benesses de ver seus funcionários engajados e ativos nas ações propostas. Muitas já possuem suas próprias redes sociais internas e além do fator descontração, através de fotos e posts, é quase unânime afirmar que a produtividade aumentou consideravelmente.

A forma de se comunicar mudou. As mídias sociais já são uma extensão de cada pessoa. Uma empresa que teima em remar contracorrente está condenada a ver suas estruturas fortemente abaladas e condenadas ao caos, como numa torre de Babel; todos falam e ninguém se entende. Que o ano novo traga uma nova luz ao conceito de comunicação interna com participação integral daqueles que fazem girar as engrenagens de uma organização – os colaboradores.