Especialistas dizem que caixa e imagem da empresa são afetados por embate.

Deu anteontem n’O Globo (P. 21), na matéria de João Sorima Neto:

Para analistas, conflito entre JBS e BNDES pode prejudicar acesso a crédito…

LINK – https://oglobo.globo.com/economia/para-analistas-conflito-entre-jbs-bndes-pode-prejudicar-acesso-credito-21845154

COMENTÁRIO

Aí está um exemplo da comunicação elevada ao mais alto patamar da governança corporativa – como crise. É preciso que a comunicação seja elevada ao mais alto patamar da governança corporativa como política preventiva – justamente o que este OCI vem advogando no ‘roadshow’ que vem conduzindo, desde 23 de maio, para apresentar a Auditoria da Comunicação Institucional para aferição do Índice de Transparência Ativa.

Com toda a crise trazida pelas revelações de esquemas fraudulentos de financiamento político-eleitoral, causa espécie que José Batista Sobrinho, CEO eleito (no fim da semana passada) na J&F (holding de empresas, entre elas o frigorífico JBS) ameace o governo federal (o BNDES tem 21% das ações do frigorífico), porque Paulo Rabello de Castro (presidente do banco), no último fim de semana, verbalizou absurdos sobre a empresa, tais como ‘anã em governança’, ‘malandragem’, ‘(reunião de conselho realizada) na calada da noite’, ‘(na) hora de programa humorístico’, ‘convocada às pressas’. As ações da JBS caíram cerca de 1 bilhão de reais em dois dias, esta semana.

Sobre Marcondes Neto

Bacharel em Relações Públicas pelo IPCS/UERJ. Doutor em Ciências da Comunicação pela USP, sob a orientação de Margarida Kunsch. Professor e pesquisador da Faculdade de Administração e Finanças da UERJ. Editor do website rrpp.com.br. Secretário-geral do Conrerp / 1a. Região (2010-2012).