Deu ontem (no BOL Notícias), repercutindo matéria de Jill Serjeant, da REUTERS:
Oscar* 2017: auditor fez ‘post’ antes de erro [e esta distração pode ter sido a causa].
* Premiação anual (já em sua 89a. edição) promovida pela AMPAS (Academy of Motion Pictures Arts and Sciences).
Foto: Lucy Nicholson / Reuters (publicada no site d’O Globo).
COMENTÁRIO
O que é mais danoso a uma marca global? Falhar entre 4 paredes – mesmo prejudicando milhões de pessoas – ou falhar ‘no ar’ (diante de bilhões delas)?
A pergunta que motiva este comentário ainda há de ser respondida… E, depois, servir de mote para discussões acerca de gestão da reputação.
Diante da falha (imperdoável, diga-se de passagem), que jogou por terra, na TV, no minuto final, uma cerimônia das mais caras e mais planejadas (e mais esperadas e assistidas) do planeta (a entrega anual dos Oscars da ‘Academia’) e, de quebra, a fama (quase) inabalável dos estadunidenses na especialidade ‘organização de eventos’ – o mínimo que deve acontecer é a demissão do executivo incompetente e/ou a dispensa da Price Waterhouse Coopers (PwC) da missão (de garantir a lisura do pleito, desde a votação até a premiação). [Até Donald Trump, fustigado durante a cerimônia, desdenhou e cravou sua resposta ao tweet do apresentador após o vexame: “Acredito que um interesse ‘político’ descabido desviou a atenção do organizadores da cerimônia”.].
Por muito… mais que isso, na verdade, uma outra empresa de auditoria – a finada Arthur Andersen – virou pó na esteira do (o)caso da Enron.
Se você não conhece a história, que também é coisa de cinema, acesse ‘The smartest guys in the room’ em https://vimeo.com/71902085