Deu n’O Globo de 19/08/2014 – Página 2.
Administrador e fundador do Instituto Azzi, Marcos Flávio Azzi, deixou o mercado financeiro para ensinar pessoas de alto poder aquisitivo a fazer filantropia.
Link para a entrevista de Fátima Freitas na seção “Conte algo que não sei” – http://oglobo.globo.com/sociedade/conte-algo-que-nao-sei/marcos-flavio-azzi-preciso-dar-relevancia-ao-que-significante-13657130
COMENTÁRIO
#VAMOS_CRIAR_MECENAS?
Precisamos criar uma real cultura de filantropia e de mecenato. Não temos essa cultura e ela não virá “naturalmente”. A Academia é um bom lugar para estudar este tema, até porque tradicionalmente é uma das instituições mais beneficiadas quando tal cultura floresce.
TODO multimilionário que teve uma boa educação de base deveria voltar à escola e melhorar sua biblioteca, construir um centro de internet ou criar cátedras para professores com distinção. Tom Hanks, rico, reformou o teatro de seu colégio, em cujo palco descobriu-se ator.
Se um cidadão visitar a minha Universidade com um milhão de reais numa pasta, disposto a doá-lo, percorrerá “n” salas durante um dia inteiro e voltará para casa com o dinheiro. Não saberão atendê-lo, desconfiarão dele, julgarão ser “pegadinha”, investigação do Fantástico ou do Ministério Público, mandarão voltar noutro dia ou, até, rirão dele. É mais provável que volte sem o seu milhão por furto ou assalto que por ser reconhecido filantropo ou mecenas – grego e latim, hoje, incompreensíveis.