Deu n’O Globo, dia 20/05 (P. 18):
A honorabilidade deve se tornar uma exigência incontornável para ocupar cargos de comando do país. Uma vida pública sem máculas…
LINK – http://noblat.oglobo.globo.com/geral/noticia/2017/05/de-certezas-e-incertezas.html
COMENTÁRIO
A Lei da Ficha Limpa deu o rumo… só nos falta segui-lo. Ora, para qualquer concurso público ou indicação privada, o cidadão submete-se ao escrutínio de quem contrata. Probidade, ‘ficha limpa’, ‘bons antecedentes’ – honorabilidade, enfim -, deveria mesmo nortear o Estado (e também os patrões privados) nas contratações. Um (mau) exemplo na esfera pública: se o cidadão Fernando Mac Dowell devia impostos (IPTU e ISS) ao município do Rio de Janeiro, jamais o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) poderia ter aceito sua candidatura a vice-prefeito. É uma questão simples de entender. Trata-se de uma lógica básica: se você está devendo ao Banco do Brasil, por exemplo, o mesmo Banco do Brasil não lhe concederá outro crédito. Está mais que na hora de se avaliar o crédito que se está concedendo a ‘políticos profissionais’ no Brasil. E não é um banco quem deve fazer a análise da credibilidade dos candidatos, mas a cidadania.