… para quem interessar possa, início e final dos períodos (considere que há uma margem de 3 anos para antes e para depois em cada ano demarcatório a seguir – áreas cinzentas em que se sobrepõem características de duas gerações.
Eu, por exemplo, estou entre a Geração Baby Boomer e a Geração X, considerando-me, porém, em autoavaliação, um típico ‘exemplar’ da Geração X – assim denominada justamente por tratar-se de uma Geração Incógnita, ou seja, que ‘não disse a que veio’, sendo absolutamente esmagada pela passagem direta dos bastões do poder da Geração Baby Boomer (dos hippies de 1968) à Geração Y (dos yuppies de 1990):
– Tradicionalistas: de 1919 a 1944 (*) – com 18 anos em 1937
(são os nossos avós) [Obs.: Na tabela original, de 1932 a 1944]
– ‘Baby Boomers’: de 1945 a 1957 – com 18 anos em 1963
(fizeram a primavera de Praga e estiveram em Woodstock)
– Geração X: de 1958 a 1970 – com 18 anos em 1976
(nem hippies nem yuppies, viram a vida passar sem mudar)
– Geração Y: de 1971 a 1983 – com 18 anos em 1989
(o filme ‘Wall Street – poder e cobiça’ representa esse tempo)
– ‘Millennials’: de 1984 a 1996 – com 18 anos em 2002
(nerds, geeks – populam as gigantes do Vale do Silício)
– Geração Z: de 1997 a 2009 – com 18 anos em 2015
(bem os representam Airbnb, Uber e que tais) – ‘the big shift’
Não fruto de uma ciência ‘exata’, mas tema objeto de ensaios, muita desinformação tem sido publicada sobre gerações (sobretudo sobre a Geração Y), muitas vezes abarcando em um até três períodos geracionais que, se em meados do século passado se completavam a cada 25 anos (*), a partir de então – e neste ensaio – são considerados como durando a metade desse tempo, 12 anos e meio. Há quem defenda, hoje, que ‘geração’ já é coisa de década, mas – por ora – mantenho minha visão particular.
E quem completou 18 anos em 2016? Andamos à procura de uma letra – ou de um apelido – que os represente. Talvez A ou, talvez, ‘Alternatives’.
Quem viver, verá.